quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
12 de Outubro
sábado, 10 de outubro de 2009
Bananas
Por sugestão do Dr. Afonso Henriques
e as imagens originais foram "pilhadas" da Internet, já nem sei de onde.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Maria Georgina Azevedo
Houve um dia que entrou na sala de aula e fez-nos esperar à porta durante um bocado. Nesse ano era a nossa directora de turma e tinha havido queixas dos outros professores. Durante algum tempo ouvimos bastante barulho. Quando entrámos as mesas estavam dispostas em U, tinha mudado sozinha todos os estiradores da sala, eram mesas altas e pesadas. Sentámo-nos e ela pediu que cada um contasse o que se passava com a turma. Já não me lembro do que foi dito, provavelmente faltávamos às aulas e devíamos dar respostas pouco civilizadas aos professores. Passado algum tempo vimos que ela estava a chorar, ficámos em silêncio e depois acho que todos choraram, já estávamos no secundário. Não me lembro de mais nada mas suponho que deixou de haver problemas com a turma.
Ainda guardo todos os apontamentos e fotocópias que nos deu. Quando me deparo com algum problema em sala de aula, penso como a professora Georgina o resolveria.
Na altura nunca nos passou pela cabeça. Há alguns anos um colega da altura enviou-me este recorte.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
A Sinistra História da Educação Cor de Rosa
Download powerpoint ou pdf (google groups)
Esteja à vontade para utilizar, reenviar ou modificar esta história.
sábado, 16 de maio de 2009
A CORJA
sábado, 25 de abril de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Isto é mesmo estranho
quinta-feira, 19 de março de 2009
Há sempre um preço a pagar
Vou ver as lista e lá estava: -1.
Vou ao chefe e ele diz-me que não foram eles que acabaram com o meu grupo disciplinar na escola -é a direcção regional, são os tempos lectivos, as tabelas e que as coisas são ou não são negociadas, mas que já tinha sido falado na pedagógico.
Já tinha sido falado em pedagógico?! Só se estivesse com uma anestesia geral é que não me lembrava.
E continuou- é a direcção regional, eles é que decidem, blá, blá, blá
e vim-me embora.
Ao menos podia-me ter dito que iam fechar o lugar do quadro e não esperar que eu visse nas listas.
As vagas negativas que apareceram este ano pertencem todas a um único departamento. Hum... se há tantos grupos com horas a menos ou com professores a mais porque é que só foram marrar connosco? Será, talvez, porque é o único departamento que, de vez em quando, ainda coloca dúvidas?
Quem diz o que pensa não se pode queixar de não estar nas boas graças do chefe.
Fecharam as vagas de propósito? Também não me parece. Mas se eu fosse amigo e visita frequente, tinha-se certamente evitado. E, no meu caso, ele tinha-se lembrado que há disciplinas que posso leccionar que têm sido entregues a contratados e a quadros de zona... certamente muito mais amigos do que eu, e para os amigos desse grupo ainda conseeguiu abrir uma vaga de quadro utilizando essas disciplinas. Junta-se o útil ao agradável.
quarta-feira, 18 de março de 2009
O Romance
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Super Cambada
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Quadro interactivo
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Mais um mail
Assunto: Fwd: : Duas professoras titulares
Duas professoras titulares, já velhas e doentes, mas ainda sem direito à reforma, obrigadas por uma Junta Médica a permanecerem na escola, reúnem-se. Devem preparar a avaliação dos seus colegas mais novos, tal como foi instituído por um Governo PS liderado por um senhor chamado Sócrates.
Uma delas olha para a outra e diz:
- Por favor, não me leves a mal. Nós somos amigas há tanto tempo e agora não consigo lembrar-me do teu nome, vê só a minha cabeça!... És a Celeste ou a Alzira?
A outra olha fixamente para a amiga durante uns dois minutos, coça a testa e diz:
- Precisas dessa informação para quando?
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Concordo
Suomi Vivecananda Says:
Janeiro 22, 2009 at 12:01 pm
Num post mais abaixo sugeri que, com o dinheiro que sobrasse de pagar ao advogado, se pusesse um anúncio num jornal a dizer COMPRAMOS DEPUTADOS.
Alguém depois retorquiu que ah, e não sei quê, que não quer um deputado para nada. Ora acho que algumas pessoas subvalorizam o préstimo daqueles deputados que estão lá nas bancadas mais altas do hemiciclo a tratar da vidinha, que só abrem a boca para bocejar e que poderiam ser substituidos, só com vantagens, por um boneco de contraplacado ou de pladur, articulado na anca e nos joelhos, com umas dobradiças para se levantarem e sentarem.
Um deputado ou uma deputada desse jaez pode dar muito jeito numa casa para desempenhar várias tarefas: despejar o lixo, lavar as casas de banho, aparar a relva, aviar recados simples, correr atrás do pessoal da publicidade para os afastar, etc. Bem treinados até se poderia conseguir que fossem comprar o jornal!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Nem mais.
To:
05-12-2008
José Ricardo Costa - O Fascismo da Avaliação
Eu sou professor e esta crónica é sobre avaliação. Mas não é sobre a avaliação dos professores. É sobre a cultura da avaliação ou a religião da avaliação.
Qualquer trabalhador deve ser avaliado. Mas ser avaliado não é o mesmo que uma cultura da avaliação. A cultura da avaliação leva-nos a uma espécie de fascismo da avaliação que, a par do fascismo higiénico, sanitário ou estético, tendem a tornar as nossas sociedades democráticas mais totalitárias e opressivas.
É fácil avaliar o desempenho de um trabalhador. Em qualquer empresa, hospital, escola, loja ou oficina, sabe-se quem desempenha bem ou mal o seu papel. Se é assíduo ou não, se chega ou não atrasado, se produz ou não produz, se faz bem ou não o que lhe pedem para fazer.
Mesmo na minha profissão, uma das mais difíceis de avaliar, sabe-se perfeitamente quem são os dois ou três profissionais que, em cada escola, por isto ou aquilo, desempenham mal as suas funções.
Ora, se em cada serviço há pessoas que, por inépcia ou irresponsabilidade, desempenham mal as suas funções, será apenas uma questão de intervir superiormente para corrigir os erros e, se não houver da parte do avaliado qualquer interesse em corrigir, intervir disciplinarmente.
Porquê então esta obsessão pela avaliação, por esta moderna cultura da avaliação? Comecemos pelo mais óbvi a questão financeira. Pagar menos ao maior número de pessoas. Mas, depois, falta a parte ideológica: a manipulação das ideias, uma mentalidade que legitime esta cultura e que leva as pessoas a aceitar a cultura da avaliação como sendo a coisa mais óbvia do mundo.
O que está, então, por detrás da avaliação? A ideia de que nunca somos suficientemente bons, que podemos fazer melhor, que há sempre alguma coisa que ainda não fizemos. E quando se trata de pensar no que é ainda possível vir a fazer, a imaginação fica descontrolada e pode começar mesmo a delirar.
Há tempos, na minha escola, estive a analisar os critérios de avaliação que permitiriam atribuir um "Excelente" ao professor. Fiquei em estado de choque. Caso um professor os aplicasse para ser excelente, deveria ser expulso do ensino. Só um alienado poderia cumpri-los. Admito que haja professores assim. O problema é quando tais professores, considerados pelo poder como uma espécie de elite sacerdotal, passam a funcionar como modelos.
Mas atenção. Ninguém fica abandonado. Aí está a avaliação para nos ajudar, inspirar, ensinar o caminho. Ser avaliado é um privilégio, uma catequese que visa uma perfeição profissional cada vez maior. Devíamos mesmo beijar a mão daqueles que zelam por nós, que pensam e trabalham para nos avaliar e nos ajudam a superar-nos a nós mesmos.
Isaiah Berlin é um filósofo muito cá de casa. Um dos seus principais contributos é a célebre noção de liberdade positiva. Em si mesma, não é má de tod representa o desejo do indivíduo ser dono de si próprio, autónomo. Belíssimo.
Só que há aqui um problema. Eu não sou ainda o que, num mundo ideal, deveria ser. Sou imperfeito, tenho limitações, erro. Se ficar entregue a mim próprio não sou capaz de ser eu próprio, cumprir o meu desejo de ser eu próprio.
Mas não há problema. Há quem me possa proteger, ensinar, guiar: o Estado, o Partido, esta ou aquela instituição. Mais: há regras para nos ensinar o que todos devemos fazer para uniformizarmos os nossos comportamentos, para que ninguém fique isolado, marginalizado, perdido. Há um farol que nos ilumina, que nos tira as imperfeições, que não nos deixa errar.
A actual cultura da avaliação serve para os trabalhadores terem consciência que ainda não estão a conseguir ser o que gostariam de ser mas que, com a sua permanente auto-avaliação, poderão lá chegar.
Décadas depois de Hitler e Estaline, chegou a vez das nossas democracias liberais nos protegerem de nós próprios, dos nossos erros e imperfeições. Ensinam a sermos o que nós, no íntimo de nós mesmos, gostaríamos de ser: belos, saudáveis, perfeitos no trabalho, mais eficazes.
O actual PS não deixa os seus créditos por mãos alheias. Infestado de sociólogos, engenheiros sociais, planificadores, avaliadores, o PS não nos abandona, o PS protege-nos do mau azeite, das bolas de Berlim, da obesidade.
Como professor, também o PS me quer ajudar. Avalio-me e poderei então dizer, feliz: errei, falhei, sou imperfeito, mas, graças ao PS, pude descobri-lo e assim melhorar. Melhorar, melhorar, melhorar, como ovos que se vão sucessivamente partindo para fazer uma omeleta que nunca chega verdadeiramente a aparecer.
Será que não posso explicar melhor a matéria aos alunos? Não haverá ainda mais estratégias para eu poder explorar? E projectos? Será que estou a desenvolver os projectos que façam de mim um professor ainda mais activo e dinâmico? E será que estou a usar suficientemente as novas tecnologias? Estarei a ser suficientemente moderno? E será que não posso ter ainda mais um bocadinho de compreensão e paciência com um aluno que me chama "filho da puta"? Será que estou a dar o meu total contributo para poder melhorar o ensino? Não poderia dar um bocadinho mais de mim mesmo? Não poderia ir mesmo a casa do aluno que abandonou a escola e trazê-lo de volta? Posso ou não posso? Posso ou não posso? Claro que posso, há professores que o fazem: os excelentes.
Pois, sabem o que eu digo a todos esses patifes do PS que nos governam? Vão dar banho ao cão. E não digo outra coisa porque sei que há senhoras de idade que lêem este jornal. (Jornal Torrejano, 5 de Dezembro de 2008)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Bom Ano
Um Bolo Rei e um Cavaco Silva... o resultado não podia ser outro.